...O cheiro, insuportável, insuportável eu, insuportável.......... Acordo, molhado, deitado, ainda em frente ao espelho, você dormindo, o ovo fritando, quimado. O cheiro, insuportável! Adormeci enquanto pensava naquilo que não podia deixar nunca deixar de esquecer, naquilo que me pesa e me achata... E sonhei, sonhei... sonhei com você. Uma repetição maligna daquilo que me atormenta. Um daqueles sonhos repentinos, no qual se acorda em um sobressalto. Não se passaram dias, apenas 15 minutos desse dia, o qual realmente, não haveria maneiria de se esquecer... Fudido!... Levanto-me. Preciso sair daqui e desse cheiro inebriante. E principalmente, preciso estar longe da sua visão atormentante. Desligo o fogão, abro a porta, e me vou...
Thursday, February 20, 2003
Tuesday, February 18, 2003
E volto a mim mesmo, mesmo porque nem sei se o que fazes comigo é simples troça imaginária, ou qualquer coisa assim de real. Lembro-me claramente desa indefinição, desde não sei quando; especialmente agora, sonhando. És tu o que sempre sonhei, ou o que virei a sonhar? As coisas se condensam num só instante, e acordo, não para o mundo, mas dentro de minha própria consciência, como uma viagem extra-ordinária-para-dentro-de-mim...
Sunday, February 16, 2003
...espelho que se me apresentou singularmente, e me permitiu olhar para mim mesmo e oh! como foi bom ter me lembrado; ainda que eu não pudesse entender bem, não me era possível escapar aquele episódio, tão claro em minha mente e tão terno em meu coração. Esqueço de ti por um segundo, e me deito novamente sobre a cama, cerro os olhos e rememoro, para partir a la recherche du temps oh! tão alegórico...